08 agosto, 2009

Salvador - Praia do Forte e Projeto Tamar

Olá Enildo,

Me encaminharam teu email e fiquei muito feliz com os teus comentários. Sou eu que apareço na tua foto fazendo carinho na tartaruga. Sou bióloga de campo, responsável por todo monitoramento de campo da Praia do Forte (desovas, encalhes, etc...) e naquele momento dei uma fugidinha para, como vcs, acompanhar a alimentação das tartarugas do centro de visitantes.

Sentimos muito prazer em mesmo sem preceber, ver que nosso trabalho é reconhecido. Comentários assim é que continua nos dando forças para continuar com um trabalho tão árduo e tb tão gratificante.

Abs

Luciana Franco Veríssimo
Projeto TAMAR- ICMBio / Fundação Pró-TAMAR
Bióloga - Praia do Forte/Ba

---------------------------




No dia 31 de julho de 2009, de ônibus da empresa Expresso Linha Verde, o telefone é (71) 3460-3636, partimos de Salvador rumo à Praia do Forte, que fica a 83 km e 1h30 de viagem. Chegamos por volta das 10 horas. O preço da passagem, só de ida, custou R$ 8,00 e os horários são bastante frequentes, o que facilita bastante o retorno. Achamos barato, pois as empresas de turísmo costumam cobrar R$ 60,00 por esse passeio.

Tínhamos a inteção de voltar no mesmo dia, mas ao descermos no vilarejo, que é muito atraente e com boa infra-estrutura, decidimos procurar uma pousada para ficarmos até o dia seguinte. Pagamos uma diária de R$ 130,00, preço que consideramos justo pelo que recebemos, pois o antendimento e o café da manhã estavam ótimos. Numa escala de 0 a 10, a nota foi 8,5. Como havíamos ido para passar apenas aquele dia, não estávamos preparados com roupas e outras coisas importantes, então tivemos que ir às compras. Para nossa sorte, lá existem dois bons mercadinhos, diversas lojinhas de artesanato e bons restaurantes. A boa surpresa foi encontrarmos também uma franquia da rede Subway.



A primeira coisa que fizemos depois de nos instalarmos foi visitar o Projeto Tamar. Sabíamos que a visita nos proporcionaria boas fotos e tinhamos razão. Fomos duas vezes, a primeira foi no período da manhã, por volta das 11h, aproveitamos para para conhecer bem o lugar. Ao sairmos, três horas depois, fomos informados de que poderíamos retornar na parte da tarde para ver a alimentação dos animais. Achamos a idéia muito interessante, inclusive porque eu queria tirar uma foto de tartaruga com a cabeça fora d'água. Almoçamos na própria pousada e retornamos às 15h30, não foi preciso pargar novamente o ingresso.

Em dias específicos, o que não foi o nosso caso, existem atividades monitoradas onde os próprios visitantes podem dar a comida e acariciar os animais e, dessa forma, interagir com as tartarugas marinhas e os peixes, inclusive tubarões lixa. Nesse momento os visitantes recebem informações sobre hábitos alimentares, biologia e fisiologia dos animais.






Esta foto me chamou bastante a atenção. Estava preparado para pegar um close na hora da alimentação das tartarugas, sabia que nesse momento elas iriam sair da água em busca da alimentação. Me posicionei atrás da tratradora, a moça que aparece na foto acima, regulei minha Máquina Canon EOS 5, analógica, no modo manual, acertei a abertura e a velocidade e fiquei aguardando o momento certo para clicar.

Olhando atentamente pelo visor da máquina, foi numa fração de segundos que ví quando a mão da tratadora acariciou a cabeça e o pescoço da tartaruga e tive a parcepção de que ela, a tartaruga, correspondeu ao gesto da tratadora. Foi nesse exato momento que tive a certeza de que aquela era a foto que havia ido buscar no Tamar, algo que demonstrasse o profundo respeito que deveria existir entre o homem e as outras espécies de vida do planeta.

Após esta foto, fiquei parando e olhando o carinho dessas pessoas com as tartarugas, isso me emocionou e me deixou com orgulho de ser brasileiro. Haviam turístas estrangeiros lá, imagino que eles também devem ter levado uma ótima impressão de nós. Dei uma parada com as fotos e fiquei pensando na importância do trabalho do pessoal do Projeto Tamar para as futuras gerações desse nosso planeta, pois terão a oportunidade de ver, assim como eu, essas maravilhosas criaturas. Uma pena que nem todos conseguem ter essa visão. Vejam o vídeo e tentem identificar o exato momento em que cliquei esta foto.





Além de promover atividades interativas de educação ambiental, o Tamar divulga conceitos e ações de cidadania e de inserção social. Ou seja, além do turista se divertir, ele também contribui para a auto-sustentação do projeto, pois toda a arrecadação com a venda de ingressos, camisetas e demais objetos com a marca do Tamar é invetida no trabalho de conservação das tartarugas marinhas. O horário de funcionamento é das 9 às 17h30 e, segundo me informei lá, atendem cerca de 600 mil pessoas por ano. É muita gente!





A praia do Forte é linda, com muito verde, areias limpas e vida marinha. É visível a consciência ecológica daquela comunidade. Por exemplo, ao andarmos na praia nos deparamos com cestos de lixo amarrados aos coqueiros. Coisa semelhante eu vi no Morro de São Paulo. Sem dúvida um bom exemplo de civilidade que precisa ser copiado por outras praias de Salvador.







4 comentários:

CASA NA ESTRADA disse...

belas fotos, vejo que aproveitou muitoão é?
abraçso
dignart
este brasil é mesmo um paraíso, n

CASA NA ESTRADA disse...

belas fotos, vejo que aproveitou muitoão é?
abraçso
dignart
este brasil é mesmo um paraíso, n

CASA NA ESTRADA disse...

belas fotos, vejo que aproveitou muitoão é?
abraçso
dignart
este brasil é mesmo um paraíso, n

CASA NA ESTRADA disse...

belas fotos, vejo que aproveitou muitoão é?
abraçso
dignart
este brasil é mesmo um paraíso, n